domingo, 30 de janeiro de 2011

QUALQUER DIAS DESSES

 Qualquer dia desses, distinta nobreza,
entre duas e meia e cinco - certeza -
eu sei que morro !
É a hora do pico, do meu desespero !
Fique este mundo com o meu enterro,
na voz do povo:

-  Nossa...! Tão nova !
-  Quem diria, né? E nem parecia !
-  Será que ela sabia? ou nem pensava que iria?
-  Pobre, certamente... que magreza !

Qualquer dia desses, distinta nobreza,
entre duas e meia e cinco - com certeza -
Eu sei que morro !
É a hora do pico, neste sanatório
Fique este mundo com o meu velório,
na voz do povo:

-  Nossa...! Tão nova !
- Que ironia ! Justo nesse dia !
-  Que terá sido ? Problemas com o marido?
-  Tédio, somente?... que pobreza !


-   Nossa... ! Tão nova !...

Nenhum comentário:

Postar um comentário