sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

NACIONALISMO


Ouviram do planalto vozes ávidas
que um povo que trabalha confiante
é a lua impregnada de estúpidos
brilhando neste céu tão vacilante

Se o  Senhor da Seriedade
conseguirmos invocar, com  nossa sorte
no meio da ambigüidade
lutará por nossa dor até a morte

Quem sabe a amada
massacrada pátria volte

O povo, outrora forte, agora lívido
de dor e insegurança desfalece
e um denso véu de embuste estranho e místico
oculta a imagem deste que padece

Distante da verdade e da clareza
só o belo, só o que brilha é exportado
e a aparência espelha só beleza

O povo honrado
sendo escurril, nunca o Brasil será notado
Irmãos, não deixem que este manto vil
assassine o Brasil.


Deitado na indolência e, excêntrico
ignora o verdadeiro e o profundo
da mais extensa dor de toda a América
de risos colecionador do mundo

Se esse louco matricida
sucumbir com sua corja de opressores
e nos bosques de outras “dez vidas “
germinarem “girassóis libertadores”

Quem sabe a amada
massacrada pátria volte

Brasil, que esse inverno seja estímulo
de união na “primavera“ tão sonhada
e tenha em sua bandeira austero símbolo
de paz futura e justiça honrada
Não deixando seu irmão à própria sorte
é fácil esquecer a árdua luta
teremos uma pátria unida e forte

O povo honrado
sendo escurril, nunca o Brasil será notado
Irmãos, não deixem que este manto vil
assassine o Brasil. 

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