Qualquer dia desses, distinta nobreza,
entre duas e meia e cinco - certeza -
eu sei que morro !
É a hora do pico, do meu desespero !
Fique este mundo com o meu enterro,
na voz do povo:
- Nossa...! Tão nova !
- Quem diria, né? E nem parecia !
- Será que ela sabia? ou nem pensava que iria?
- Pobre, certamente... que magreza !
Qualquer dia desses, distinta nobreza,
entre duas e meia e cinco - com certeza -
Eu sei que morro !
É a hora do pico, neste sanatório
Fique este mundo com o meu velório,
na voz do povo:
- Nossa...! Tão nova !
- Que ironia ! Justo nesse dia !
- Que terá sido ? Problemas com o marido?
- Tédio, somente?... que pobreza !
Nenhum comentário:
Postar um comentário