De minha parte, o pior defeito que vi em pessoas da minha convivência, e ao que raramente perdoei, foi quando me dei conta de que me usaram para qualquer fim de seus próprios interesses. Na verdade, nem é por ser usada, pois isso em todas as relações interpessoais acontece em algum momento, mas foi quando subestimaram a minha inteligência. Para enganar alguém que joga limpo, o mínimo que se pode fazer, até por respeito, é ter a capacidade de não permitir que esse alguém perceba. Se for para mentir, que seja com competência, por favor. Não me obrigue a fazer de conta que não percebi. É preciso que esse alguém me seja muito caro para que a farsa continue.
E como, há muito tempo, já deixei de sofrer por imbecis, parto, livre e solta, aberta a novos relacionamentos e preparada para os defeitos humanos. Exceto os constantes do meu catálogo.
Alice Gomes
27.02.11
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